Puma GTE e Puma Spider
Estimulada pela política de incentivo às exportações, a Puma introduziu melhorias no seu GT para atender as exigências de outros países, surgia então o GTE (E de “Exportação”).
Os piscas dianteiros do DKW Fissore foram substituídos pelos do Corcel e foram parar ao lado dos faróis principais, a abertura do capô foi invertida, novas entradas de ar para a ventilação interna (logo atrás do capô), os cantos inferiores do para-brisa ficaram arredondados, o interior ficou mais requintado (com uma faixa do painel imitando marfim), volante esportivo Panther, console entre os bancos, bancos com novo desenho e ilhoses metálicos, na parte traseira uma saída de ar abaixo da vigia traseiro e as lanternas passaram a ser as mesmas da VW Variant.
Porém, alguns veículos destinados a exportação (dependendo da legislação de cada país) receberam lanternas de pisca redondas vindas das motos Honda, solução que a Puma adotaria no Brasil para o modelo 74 e as lanternas traseiras do Saab Sonett, que eram muito semelhantes as das Variant, um pouco mais largas. Já os piscas laterais eram uma exigência norte-americana.
Os veículos exportados possuíam um adesivo “Made in Brazil” na vigia traseira. Em 1971 foi a vez do modelo conversível, o Spider (diferente do modelo fechado), a frente perdeu o vinco central apelidado de “bigode”, o capô ganhou um desenho simulando uma saída de ar bipartida e o mesmo aconteceu com o desenho do porta-malas, que era mais longo que o da versão fechada.
O Spider ganhou um aerofólio e novas rodas com formato de estrela que também seriam incorporadas ao modelo GTE em 1972. O Spider tinha como acessório uma capota rígida removível. O modelo 1974 perdeu a bolha do farol, ganhou piscas circulares como no modelo exportação, o capô ficou mais liso e os limpadores de parabrisa passaram a ser paralelos. O modelo conversível passou a se chamar GTS.